Alívio Inovador da Dor da Osteoartrite: Embolização Minimamente Invasiva

EMBOLIZAÇÃO

Tratamento para alívio da dor causada por Osteoartrite

Uma nova técnica para tratamento de Osteoartrite sem necessidade de internação e apenas anestesia local

EMBOLIZAÇÃO

Alívio Inovador da Dor da Osteoartrite: Embolização Minimamente Invasiva

Uma nova técnica para tratamento
de Osteoartrite sem necessidade de internação e apenas anestesia local

Tratamento para alívio da dor causada por OSTEOARTRITE

O que é Osteoartrite?

A Osteoartrite é uma doença que afeta as juntas da maioria das pessoas acima de 50 anos de idade. Não faz muito tempo, no meio médico, essa doença poderia ser chamada de artrose, osteoartrite ou osteoartrose. Atualmente, o nome técnico para essa doença, padronizado mundialmente, é Osteoartrite. Uma das razões disso é que a Osteoartrite não é uma doença causada apenas pelo envelhecimento.

Portanto, não se pode dizer que se tem Osteoartrite porque se está velho.

Na verdade, não é toda pessoa idosa que terá Osteoartrite, embora a maioria realmente vá apresentar problemas por causa dessa doença. Na verdade, a Osteoartrite é um processo de alteração da junta que tem múltiplas causas e apresenta inflamação, que não é muito intensa, mas contribui para os sintomas que a pessoa apresenta e também para a deterioração da articulação acometida

Quem tem Osteoartrite?

Na maioria das vezes, são as mulheres as que mais sofrem com a Osteoartrite, embora homens também possam apresentar a doença. 

Embora a Osteoartrite não seja uma doença “genética”, tem tendência a ocorrer mais em pessoas de uma mesma família, principalmente quando ocorre nas mãos. A maioria dos pacientes acometidos por Osteoartrite tem acima de 50 anos de idade.

Não temos estatísticas precisas sobre quantas pessoas ou qual porcentagem da população brasileira tem Osteoartrite. Mas poderíamos dizer, com pouca chance de errar, que praticamente toda pessoa acima de 60 anos de idade tem algum acometimento
em juntas que possa ser causado pela Osteoartrite.

Mas isso não quer dizer que todas as pessoas irão sofrer por causa da Osteoartrite. Isso ocorre porque uma boa parte dessas pessoas não terá sintomas atribuíveis à Osteoartrite. Assim, pode ocorrer, e de fato isso é comum, que uma pessoa apresente alterações em radiografias que sejam causadas por Osteoartrite, mas que jamais necessitem tratamento específico para essas alterações. Logo se pode imaginar que a convivência com a Osteoartrite é perfeitamente possível, muitas vezes com pouco prejuízo à qualidade de vida das pessoas

Quais os tipos de Osteoartrite?

Muitas vezes, as pessoas têm alterações que são manifestações de Osteoartrite, sem que se deem conta disso. Assim, os famosos “bicos-de-papagaio” e o joanete são alterações na maioria das vezes decorrentes de Osteoartrite, a despeito dos nomes populares.

Como exemplo de Osteoartrite temos:

OSTEOARTRITE DAS MÃOS

São alterações nas juntas dos dedos, mais comuns entre a última falange e a falange do meio, mas também podem ocorrer entre a falange do meio e a primeira falange. Formam-se nódulos, geralmente dolorosos com pancadas mínimas, muitas vezes doendo mais pela manhã, ao acordar, além de apresentar inchaço e deformidades, com desvio dos dedos;

OSTEOARTRITE DA COLUNA

Aqui temos como forma muito comum os “bicos-de-papagaio”. São mais comuns nas regiões cervical (pescoço) e lombar, que são as de maior mobilidade da coluna

OSTEOARTRITE DOS JOELHOS E QUADRIL

São uma forma muito comum, principalmente em joelhos, causando muita dor, crepitação (estalos), deformidades, inchaço e são causa importante de dificuldade para locomoção. A Osteoartrite do quadril pode às vezes ocorrer de forma relativamente rápida e, em alguns casos, requerer a substituição cirúrgica da articulação do quadril por uma prótese.

Veja no boneco
os lugares (articulações) mais
frequentemente acometidos
por Osteoartrite

O que causa a Osteoartrite?

Boa parte dos ossos é revestida por um material claro, relativamente translúcido, que não tem nervos nem vasos sanguíneos (portanto não dói nem sangra), chamado cartilagem. Essa cartilagem, que participa no amortecimento dos impactos durante os movimentos, sofre um processo de destruição durante a Osteoartrite. Assim, o osso que fica logo abaixo dessa cartilagem enfrenta aumento de pressão e também se deteriora. Da mesma forma, os tendões, músculos e ligamentos que envolvem a junta são afetados quando existe Osteoartrite.

Diferentemente da cartilagem, o osso que fica abaixo dela é rico em nervos e sangue e as estruturas como tendões, músculos e ligamentos têm muitas terminações nervosas. Logo, as dores que as pessoas apresentam podem originar-se no osso que fica abaixo da cartilagem ou nas outras estruturas que têm nervos. Mas o mais provável é que a dor seja resultado de problemas no conjunto de todos esses tecidos. Isso explica, pelo menos em parte, porque há pessoas com muitas alterações na radiografia das juntas causadas por Osteoartrite sem apresentar muitos sintomas e  o contrário também é possível. Ou seja, muitos sintomas, com pouca alteração nos exames de imagem.

A inflamação que ocorre na junta com Osteoartrite não é intensa, mas é persistente e parece que se autoalimenta, mesmo não ocorrendo traumatismos. Essa inflamação parece ser a maior razão de as pessoas terem sintomas que incluem: dor, principalmente aos movimentos; inchaço, sensação de crepitação (estalos) nas juntas; dificuldade para movimentar as juntas.

--- LEMBRETES ---

A obesidade não é causa da Osteoartrite, mas as pessoas mais pesadas não só têm mais risco de ter a doença como de ter Osteoartrite mais grave.

A idade avançada não é a causa da Osteoartrite, mas quanto mais idoso, mais obeso e sedentário, mais risco de manifestar Osteoartrite ou pelo menos de sofrer por causa de Osteoartrite.

Pessoas que fazem esforço físico com carga excessiva (p.ex.: subir e descer escadas, carregar peso nas costas ou na cabeça), mas também atletas, que usam e desgastam algumas juntas, podem desenvolver Osteoartrite mais cedo. Por exemplo: jogadores de futebol, mesmo os chamados popularmente de “peladeiros”, têm mais risco de ter Osteoartrite nos joelhos.

OSTEOARTRITE. PROGRESSÃO DA LESÃO ARTICULAR

Cartilagem normal
Espaço articular normal, amplo
Tecido mole normal

Fibrilação da cartilagem
Redução do espaço articular
Aumento da densidade do osso
Aumento da espessura dos tecidos moles

Perda da cartilagem
Tecido mole inflamado
Formação de cavidade no osso

QUAIS OS SINTOMAS DA OSTEOARTRITE?

Como dissemos acima, existe uma boa parcela de pessoas acometidas por Osteoartrite que praticamente não têm sintomas. Naquelas em que isso ocorre, a dor é a principal manifestação. Normalmente, essa dor está associada com alguma atividade física, mesmo que às vezes seja o simples ato de caminhar. Erguer-se de uma cadeira, principalmente após um certo tempo sentada, pode ser causa de muita dor para pacientes com Osteoartrite de joelhos, por exemplo. Subir ou descer escadas também são causa importante de dor.

Além da dor, inchaço nas juntas, geralmente causado pela inflamação que ocorre na Osteoartrite ou por deformidades por formação de “osso osteoartrósico” (são os chamados osteófitos) que não têm função específica. Barulho e crepitação também podem ocorrer nas juntas, além de deformidades, com desvio do eixo dos ossos.

embolização de osteoartrite

Ninguém merece sentir dor causada pela Osteoartrite. Embolização pode ser a solução

COMO SE DIAGNOSTICA A OSTEOARTROSE?

A reumatologia é uma especialidade médica que necessita muito da conversa com o paciente (história clínica) tanto para dar o diagnóstico, quanto para o tratamento. Isso também é verdade no caso da Osteoartrite, uma vez que a história clínica, caracterizada por dor que chamamos de mecânica, isto é, provocada pelo esforço (mesmo que uma simples caminhada), inchaço nas juntas e deformidades, além dos achados ao exame físico, são fundamentais para que o reumatologista pense no diagnóstico de Osteoartrite.

Os exames de imagem, como a radiografia, auxiliam muito no diagnóstico e, em situações especiais, pode-se necessitar de exames adicionais, como a tomografia computadorizada ou a ressonância nuclear magnética. Mas, em geral, uma boa história clínica e uma simples radiografia fecham o diagnóstico.

Vale lembrar um aspecto importante no achado por imagem (ressonância da coluna, principalmente) de hérnias ou abaulamentos de discos intervertebrais na coluna. A maioria das pessoas que têm abaulamentos desses discos, ou mesmo hérnias de disco, vistas à ressonância nuclear magnética, não sofre dor por causa das hérnias. Assim, são exceção os pacientes que precisam de qualquer intervenção cirúrgica para tratar as hérnias de disco. Uma boa história clínica e exame pelo seu médico(a) será fundamental para orientar o melhor tratamento a ser buscado nesses casos.

Exames de laboratório (sangue) são solicitados na maioria das vezes para que o reumatologista possa verificar se a(o) paciente tem problemas adicionais que possam ser importantes para definir o tratamento da Osteoartrite.

A Osteoartrite não provoca alterações nos exames laboratoriais de rotina. Talvez por isso, as pessoas costumem dizer que esse é um dos “reumatismos que não é no sangue”.

Relembrando:

1 – O diagnóstico da Osteoartrite é clínico, podendo ser reforçado por imagens;

2 – O valor das imagens não é absoluto para definir a causa dos sintomas (dor) que o paciente apresenta;

3 – Os achados clínicos, e não apenas os de imagem, é que definem a melhor conduta para o tratamento da Osteoartrite.

TRATAMENTO COM EMBOLIZAÇÃO
PARA OSTEOARTRITE
NO JOELHO

Com apenas anestesia local, o procedimento de embolização é feito por uma punção com agulha na artéria da virilha do paciente e utilizando pequenos cateteres, micropartículas são injetadas. Com isso, acontece um bloqueio da chegada de sangue no tecido inflamado das articulações, levando a melhora da dor e da limitação funcional. 

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TEMPO DE RECUPERAÇÃO

Por ser um procedimento minimamente invasivo, o tempo de recuperação, após o tratamento com embolização é de aproximadamente 6 horas possibilitando que o paciente volte para casa no mesmo dia, ou seja, não necessita de internação.

EFEITOS COLATERAIS

Os possíveis efeitos colaterais são muito raros, e incluem hematoma no local da punção arterial e pequenos focos de descoloração da pele próximo à área da embolização, com resolução espontânea.

PARA QUEM É INDICADA

A embolização é indicada para Osteoartrite do joelho ou outras articulações, com dor e limitação funcional de difícil tratamento com analgésicos orais e outros tratamentos locais como infiltrações.

CONTRAINDICAÇÃO

Pacientes com insuficiência renal ou alérgicos à contraste iodado; pacientes com lesão articular extensa com indicação de prótese.

informações fundamentais

• A Osteoartrite é a maior causa de doença nas juntas e uma das principais causas de invalidez em pessoas acima de 60 anos de idade.

• As juntas mais envolvidas são as da coluna, dos joelhos, mãos e quadril.

• Não se sabe a causa e não se tem a cura, como quase em todas as doenças crônicas. Mas o tratamento pode melhorar muito a qualidade de vida das pessoas com Osteoartrite.

• Não causa morte, mas pode causar invalidez, como dito acima.

Boa notícia: a maioria dos pacientes com Osteoartrite convive com a doença e nunca vai precisar de cirurgia ou “ficar em cadeira de rodas”.

• Os sintomas da Osteoartrite variam muito e o seu reumatologista pode orientar muito sobre o melhor tratamento disponível.

Lembretes:

• A Osteoartrite é a mais comum das formas de artrite; pacientes com Osteoartrite podem ter outras artrites e doenças concomitantes e isso pode alterar o tratamento;

• Um reumatologista pode fazer o diagnóstico e preconizar o melhor tratamento para a Osteoartrite.

• O objetivo principal do tratamento da Osteoartrite é aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.

• Medidas farmacológicas e não-farmacológicas ajudam a alcançar o objetivo do tratamento.

FONTE (EXCETO SOBRE EMBOLIZAÇÃO): Comissão de Osteoartrite da Sociedade Brasileira de Reumatologia

EQUIPE MÉDICA

Dr. André M. de Assis

Radiologista Intervencionista
e Cirurgião Endovascular

CRM 134.076

• Médico Assistente do serviço de Radiologia Intervencionista Vascular do  Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

• Vice coordenador do programa de residência médica em Radiologia Intervencionista Vascular do HC-FMUSP Radiologista Intervencionista do Hospital Sírio-Libanês / SP

• Fellowship em Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular pela Universidad de Zaragoza, Espanha

• Membro titular da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SoBRICE) e do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR)
• Membro da Sociedade Europeia de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (CIRSE)

• Doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP

Dr. Francisco C. Carnevale

CRM 69.646

Dr. Airton M. Moreira

CRM 68.339 

Enf, Vanessa Rodrigues

COREN/SP 0119877

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